Antigamente, os celulares tinham pouquíssima memória — serviam basicamente para guardar contatos e mensagens de texto. Hoje em dia, os aparelhos têm espaço de sobra para muitos aplicativos, jogos, fotos e vídeos. Essa mudança aconteceu porque tanto a memória interna (onde ficam os arquivos) quanto a memória RAM (que ajuda o celular a funcionar mais rápido) foram ficando cada vez mais potentes ao longo da história, acompanhando os avanços da tecnologia.
Memória interna
Anos 2000:
Os primeiros celulares tinham memória bem pequena, só alguns megabytes. Era o suficiente para contatos, mensagens e joguinhos simples, como o famoso jogo da cobrinha do Nokia 3310.
Depois disso:
Quando surgiram os primeiros smartphones, como o BlackBerry 5810 em 2002, veio a necessidade de mais espaço para guardar arquivos maiories de aplicativos, e-mails etc.
O avanço:
Com o tempo, os celulares passaram a ter cartões de memória e mais espaço interno. A capacidade cresceu rápido — de megabytes para gigabytes — e isso permitiu instalar aplicativos mais pesados, gravar vídeos em alta qualidade e tirar fotos com muito mais nitidez.
Memória RAM
A memória RAM é o que ajuda o celular a rodar os aplicativos sem travar. Ela evoluiu junto com os processadores:
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SDRAM (1993): sincronizava com o processador, deixando o celular mais rápido.
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DDR (Double Data Rate): conseguia enviar e receber dados duas vezes mais rápido.
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DDR2 e DDR3: trouxeram ainda mais velocidade e gastavam menos energia, melhorando o desempenho dos celulares e computadores modernos.
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LPDDR4X e LPDDR5X: são as versões mais recentes, feitas para consumir pouca energia e funcionar muito bem em aparelhos móveis.
